POR EUGÊNIO JOSÉ GUILHERME DE ARAGÃO, ex-ministro da Justiça
Premiê britânica Theresa May. Foto: Wikimedia Commons
Há dias o governo conservador do Reino Unido está às turras com o governo de Moscou, atribuindo-lhe autoria intelectual no envenenamento, em solo britânico, do ex-agente duplo de naturalidade russa Sergej Skripal e de sua filha Julia Skripal. A imputação foi suportada, também, pelo governo de Donald Trump.
O único indício que levaria à suspeita sobre o envolvimento da Rússia seria a proveniência do veneno supostamente utilizado, o composto Nówitchok, desenvolvido como arma química na antiga União Soviética. O governo de Moscou refuta com veemência as acusações, atribuindo-as à perda de compostura dos governos britânico e norte-americano e ao interesse da Grã-Bretanha de chamar para si a solidariedade internacional.
Com efeito, vinte e quatro países da União Europeia declararam diplomatas russos persona non grata, em apoio à iniciativa britânica de expulsar dezenas de agentes
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