Das atipicidades de se viver no Brasil, talvez a mais curiosa delas é a de que não importa o quanto a lógica democrática e soberana nos aponte um norte, somos sempre surpreendidos pelas idiossincrasias do imponderável.
O resultado do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula decretado pelo plenário do STF obedeceu rigorosamente a essa nossa espantosa inclinação nacional para o que não é correto, justo e probo.
Ainda pior do que se estivesse à deriva, a presidente da suprema corte Cármen Lúcia fez questão de guiar a grande embarcação da justiça brasileira para os desfiladeiros da incompreensão, da arbitrariedade e da desarmonia.
Mesmo com toda uma Constituição a iluminar o caminho a ser tomado.
Sua “estratégia” de pôr em votação o HC antes mesmo das Ações Declaratórias de Constitucionalidade – que repousam inertes nas prateleiras empoeiradas das conveniências políticas – venceu menos pela astúcia do que
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