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O “ataque” ao prédio de Carmen Lúcia não foi vandalismo, foi a ponta do iceberg. Por Nathalí Macedo

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O prédio de Cármen Lúcia é pichado

O Jornal Nacional chamou de vândalos – cadê a novidade? – o grupo de manifestantes que protestou em frente ao prédio em que ela tem um apartamento (que, é bom dizer, estava vazio) com balões e tinta vermelha.

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Uma demão de tinta branca resolve. Cármen nem precisou chamar o pintor: Membros do MBL enrolaram-se em bandeiras do Brasil, amenizaram o estrago pagaram de heróis.

Cômico.

O povo do MST que pintou o edifício representa uma parcela da população – talvez a parte mais corajosa dela – que já não suporta a tensão política dos últimos anos.

Que assistiu ao patético espetáculo do voto do golpe na Câmara dos Deputados, perplexo e de mãos atadas. Que viu ministérios sem mulheres, sem negros, sem jovens. Que ouviu, em rede nacional, o lamentável áudio de Jucá. “Com o Supremo, com

Continue lendo no Diário do Centro do Mundo.


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