O prédio de Cármen Lúcia é pichado
O Jornal Nacional chamou de vândalos – cadê a novidade? – o grupo de manifestantes que protestou em frente ao prédio em que ela tem um apartamento (que, é bom dizer, estava vazio) com balões e tinta vermelha.
Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Uma demão de tinta branca resolve. Cármen nem precisou chamar o pintor: Membros do MBL enrolaram-se em bandeiras do Brasil, amenizaram o estrago pagaram de heróis.
Cômico.
O povo do MST que pintou o edifício representa uma parcela da população – talvez a parte mais corajosa dela – que já não suporta a tensão política dos últimos anos.
Que assistiu ao patético espetáculo do voto do golpe na Câmara dos Deputados, perplexo e de mãos atadas. Que viu ministérios sem mulheres, sem negros, sem jovens. Que ouviu, em rede nacional, o lamentável áudio de Jucá. “Com o Supremo, com
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