Joaquim Barbosa. Foto: Reprodução/RenovaMidia/Twitter
A provável entrada de Joaquim Barbosa na disputa presidencial joga no ar a dúvida se a sua vitória implicaria em medidas efetivas pela igualdade racial.
Tirando o fator simbólico de um negro ocupar pela primeira vez a presidência da República após a redemocratização – Nilo Peçanha, presidente de 1909 a 1910, foi o único negro a comandar o pais –, não há indícios de que Joaquim Barbosa faria um governo comprometido em diminuir os abismos sociais provocados pela estrutura racista que formou o Brasil.
Nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2003, pelo então presidente Lula, JB carrega algumas credenciais que o habilitam a encher de esperança os eleitores desavisados. De família pobre, fez carreira no Ministério Público e na área acadêmica antes de se tornar o primeiro presidente do Supremo negro.
É autor do livro “Ação afirmativa & princípio constitucional da igualdade”, no qual
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