Publicado originalmente no perfil do autor
POR LUIS FELIPE MIGUEL, professor da UnB
O chamado “movimento” Escola Sem Partido, na verdade um lobby dirigido por um único indivíduo, nasceu com pauta predominantemente anticomunista. Seu alvo era a presença, em sala de aula, de discussões sobre as injustiças sociais e de perspectivas críticas ao capitalismo. Em texto que depois tirou de circulação, o chefe do ESP afirmava desejar uma “escola que promova os valores do [Instituto] Millenium” – referindo-se ao “think puddle” (porque “tank” é demais para o calibre intelectual dele) ultraliberal sediado no Rio de Janeiro e financiado alhures.
Mas o ESP só ganhou visibilidade quanto deu uma guinada programática (e pragmática), passando a priorizar a chamada “agenda moral”
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