POR EUGÊNIO ARAGÃO, ex-ministro da Justiça
Leio hoje no noticiário que as associações de classe de magistrados e do ministério público estão se organizando para uma campanha, em Brasília, pela manutenção do chamado “auxílio moradia”, uma verba dita indenizatória sem previsão legal na extensão em que é paga. Foi universalizada no valor de mais de quatro mil reais líquidos por força de uma medida cautelar em processo no STF que espera ser colocado em pauta há anos.
Enquanto isso, magistrados e membros do MP estão a embolsar alegremente a prebenda sem se preocuparem com sua ilicitude. Recebem-na até os que moram em imóvel próprio, os que pendulam entre a comarca de seu ofício e a de sua residência
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