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A Irlanda não é aqui: a descriminalização do aborto na guerra contra o fundamentalismo brasileiro. Por Nathalí Macedo

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O Brasil está a cada dia mais perto – a passo de formiga, é verdade – de tratar suas mulheres com alguma humanidade. A suprema corte convocou para junho audiências públicas para ouvir  especialistas sobre os efeitos da criminalização do aborto. Desde 1940 – de quando data o nosso antiquado, quase obsoleto Código Penal – as leis do nosso país nos violentam. O aborto só é permitido em caso de risco de vida para a mãe ou estupro, o que põe em cheque o principal argumento dos conservadores contra o aborto: o direito à vida. Se uma mulher aborta porque não tem condições se parir ou simplesmente não tem o desejo de ser mãe, ela é uma criminosa, assassina de criançinhas. Mas se ela aborta porque foi estuprada, tá sussa. Relativiza-se o “direito à vida” porque a parcela da população que é contra o

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