Fernão Mesquita, herdeiro do Estadão, mostra sua lucidez e sua finesse
No Dia dos Namorados, o Estadão publicou um editorial declarando seu amor a Michel Temer que virou piada imediata.
Em resumo, a popularidade nula (3% no Datafolha está na margem de erro) de Michel, uma das últimas fontes garantidas de recursos do jornal graças à publicidade oficial, é fruto do “mau humor” da patuleia.
Reproduzimos os trechos menos constrangedores:
Não há nada pior para a democracia do que um estado permanente de desconfiança. Quando os cidadãos vão muito além do saudável ceticismo em relação ao poder e, de maneira irrefletida, passam a não acreditar mais nas instituições nem nos pactos constitucionais, tem-se uma situação em que tudo o que emana das estruturas que regulam a vida social, política e econômica do País torna-se objeto de descrença, quando não de hostilidade.
Em situações desse tipo, a realidade é sumariamente ignorada,
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