Marielle Franco foi assassinada no Rio, em março (Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj)
POR GUSTAVO GOLLO
Após longo e respeitoso silêncio dos meios de comunicação poupando os veneráveis assassinos de Marielle, tratados com espantosa deferência pelo poder público, pouco mais de um mês atrás, a globo inventou um boi-de-piranha para ajudar a encobrir o caso lançando uma cortina de fumaça sobre o caso. A fake news divulgada pela Globo consiste em um relato de suposta testemunha – palavra sempre utilizada para se referir a ela. A testemunha teria presenciado, desde um ano atrás, junho de 2017, conversas entre milicianos que estariam planejando o crime. Um detalhe agora esquecido da tal denúncia é que, além dos nomes dos supostos planejadores do crime, a testemunha revelou também o nome dos 4 executores que estariam no carro dos assassinos durante o assassinato. Aparentemente o relato não tem pé nem cabeça, razão pela qual nunca
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