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Como me rendi à seleção em 70, apesar de Médici, e agora torço para o Neymar. Por Clayton Netz

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Carlos Alberto Torres ergue a taça em 70

POR CLAYTON NETZ

Na Copa do Mundo de 1970, disputada no México, dizia a música tema da Seleção Brasileira, éramos 90 milhões em ação, formando uma corrente pra frente, parecendo que todo o Brasil deu a mão.

Ufanista, o hino de autoria do compositor Miguel Gustavo, que pretendia unir o país, então na fase mais repressiva da ditadura militar, em torno da então seleção canarinho, foi repetido à exaustão pelo rádio e pela televisão.

O general Garrastazu Médici, presidente de plantão, um fanático pelo chamado esporte bretão, chegara a se transformar quase que um dos torcedores-símbolos do time de Pelé, Tostão, Gerson, Carlos Alberto e companhia (e que companhia), comandado pelo velho lobo Zagallo.

No entanto, ao contrário do que afirmava a letra, não éramos exatamente 90 milhões de brasucas torcendo pelo sucesso da seleção.

Embora minoritária, havia

Continue lendo no Diário do Centro do Mundo.


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