Não nos empolguemos tanto, o Brasil atual não é um seriado eletrizante. É, no máximo, uma novela previsível. Em um país em que um presidente golpista nomeia um ministro no órgão judiciário máximo da república para julgar a operação em que foi delatado mais de quarenta vezes, é rir pra não chorar.
Pior ainda quando, diante disso tudo – e de todo o resto – as pessoas encontram tempo e disposição para se perguntarem o que estaria fazendo a massoterapeuta Maíra Panas no mesmo avião que o Ministro Teori Zavascki.
Maíra morreu. Sua mãe, que também estava a bordo, morreu. O ministro Teori Zavascki morreu, e tudo o que as pessoas querem saber, tudo o que realmente importa para elas, é por que uma mulher solteira aceitou o convite de um de seus clientes para ir a Paraty em um avião particular. Só mesmo em meio a uma novela entediante alguém
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