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Um stand up no Netflix que vale por um manifesto contra a intolerância. Por Tiago Barbosa

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Hannah Gadsby (Foto: Divulgação)

POR TIAGO BARBOSA

O avanço da luta por igualdade e respeito às questões de identidade cassou a liberdade ilimitada do humor para fazer rir com piadas de conteúdo ofensivo e discriminatório.

Referências calcadas na ridicularização racial, sexual ou social têm sido continuamente expurgadas de formatos outrora comuns sob pena de submeter autores à execração pública por uma sociedade atenta e intolerante aos maus-tratos verbais.

Mas o despertar civilizatório não é unânime. É comum testemunhar stand ups e manifestações de humoristas repletos de expressões preconceituosas e menções hostis a fatias da população já historicamente oprimidas.

Comentários racistas, misóginos, homofóbicos ou oportunistas confrontam o bom senso sob o pretexto frágil de enfrentamento ao “politicamente correto” – expressão geralmente reduzida a censura criativa por quem se revela indiferente à dignidade alheia.

O debate sobre o valor do riso extraído da dor humana – mesmo quando o autor faz da

Continue lendo no Diário do Centro do Mundo.


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