Da coluna do comediante Gregório Duvivier na Folha.
Lula. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Meu avô nasceu em Copacabana, em 1916, e morou na mesma casa por muitos anos, enquanto o bairro mudava ao redor.
“O Edgar nasceu num lugar distante”, dizia o Millôr, “tempos depois passou a morar num subúrbio, hoje mora no bairro mais denso da cidade, e tudo isso sem mudar de endereço. As coisas é que foram chegando.”
Lembrei disso quando vi Lula e Bolsonaro naquela matéria da “Veja”: “Os extremos que espantam”. Entendo perfeitamente que Bolsonaro seja visto como um extremista, e entendo que ele espante.
O sujeito passa os dias fazendo apologia da tortura e da estatização do nióbio. Quer dizer,
Continue lendo no Diário do Centro do Mundo.