Jair Bolsonaro vai repetir na sabatina da Globo News desta sexta, dia 3, um texto que tem usado para defender que o Brasil não teve ditadura militar.
Alega que, num regime realmente autoritário, não teria nascido a TV Globo em “meia cinco” (esse linguajar de tira de seriado dos anos 70 é de doer).
É uma estupidez, dadas as cassações, perseguições, atos institucionais, suspensão de habeas corpus, censura.
Mas Bolsonaro toca numa verdade inconveniente para a Globo: ela foi criada por causa do golpe, não apesar dele, com o intuito de dar-lhe sustentação midiática, tarefa que desempenhou com brilhantismo.
O livro “Dossiê Geisel”, baseado nos arquivos pessoais do penúltimo general, conta que o ministro da Justiça Armando Falcão definia Roberto Marinho como “o maior e mais constante amigo” na imprensa.
Ao reivindicar novas concessões, o “Doutor Roberto” mencionava seu “constante apoio”. Em reunião com Golbery, afirmou que o
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