POR GUSTAVO CONDE, músico, linguista e professor
Eu li o Pondé de hoje com todo o cuidado, tentando entender, de fato, o que ele tenta dizer. Li como se eu não o conhecesse.
E ele tenta dizer alguma coisa. Diria: ele “tem” uma tese. Mas esta tese é baseada em pressupostos que ele mesmo postula como simulacro do seu outro: a esquerda, o feminismo, o progressismo.
Eu me lembro da professora de filosofia da PUC e da Unicamp Jeanne Marie Gagnebin – num curso memorável sobre Paul Ricoer, um dos maiores filósofos franceses do pós guerra – apresentar-nos um texto do Pondé com um comentário: “ele não é interessante?”
Esse é o tratamento de Pondé no mundo acadêmico (que ele tanto despreza):
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