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A golpes de sensacionalismo, a Folha matou de novo a PM assassinada em SP. Por Nathalí Macedo

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Juliane, nome de batismo para o PM transgênero Dudu

Em uma matéria tendenciosa (“Policial Juliane teve seus últimos momentos com bebida, pegação e dança”), a Folha considerou importante contar a seu leitor o que a PM Juliane dos Santos Duarte estava fazendo quando foi morta no último dia 2 na favela de Paraisópolis, SP.

Se procurar direitinho, e com um pouquinho de cara de pau, sempre dá pra colocar a culpa na vítima.

Em resumo, Juliane foi assassinada em um bar depois de ouvir um relato sobre um celular furtado e bancar a PM heroína se identificando, puxando a pistola e dizendo que ninguém sairia dali se o aparelho não fosse devolvido.

Se você é policial militar em uma comunidade dominada pelo PCC, é grande a chance de que você morra se for identificada. E é isso. Mas a Folha se ateve aos pormenores:

Segundo testemunhas, a diversão começou por

Continue lendo no Diário do Centro do Mundo.


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