Museu Nacional em chamas. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Talvez não existam palavras para descrever as imagens das chamas a consumirem um dos mais importantes museus do país que abrigava nada menos do que dois séculos de nossa história.
De valor simbólico, histórico, cultural e científico incalculável, o que hoje se resume a um amontoado de cinzas reproduz com uma fidedignidade quase que macabra a situação de um Brasil entregue ao mais puro abandono, descaso e deboche.
Relegados à condição de meros almoxarifados, palácios que no mundo inteiro são motivos de orgulho e de identidade nacional, por aqui foram reduzidos ao status de um estorvo burocrático cujas verbas – tidas imoralmente como gastos e não investimentos – não superaram em 2018 sequer o salário de um único e imprestável ministro do STF.
A absolutamente ninguém é permitido estar surpreso com tamanha tragédia. Desde que Michel Temer, num de seus primeiros atos
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