A primeira igualdade é a justiça, diria Victor Hugo. Mas numa justiça desigual chegam a ser curiosas as formas pelas quais uma outra justiça, a poética, pode se impor.
Vejam o caso do ex-presidente Lula.
Brutalmente violentado nos seus mais básicos direitos constitucionais, teve no próprio Judiciário o seu mais cruel carrasco.
Pela violência imposta pela justiça foi impedido de manter sua candidatura à presidência. Num processo ridicularizado no mundo inteiro, uma farsa retirou da corrida eleitoral a maior expressão viva do eleitorado brasileiro.
Mas ao contrário do que previram, não bastou encarcerá-lo. A ideia Lula continuou livre a se multiplicar pelo país. Resolveram então, calá-lo.
Novamente viram se tornar infrutíferos os seus intentos. Pelas vozes de milhões de brasileiros, Lula ecoou a sua mensagem.
Desesperados e sem muito o que fazer, retiraram de Lula o seu último e mais simbólico ato político: o voto. Mais uma vez a
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