Fernando Haddad, candidato presidencial do PT. Foto: Divulgação/Twitter
As entrelinhas do recorte eleitoral feito pelas principais pesquisas de intenção de voto, a duas semanas do primeiro turno, são eloquentes: o reencontro do Brasil com a democracia passará, obrigatoriamente, pela confiança no PT.
A ascensão de Fernando Haddad – insuflada pela transferência dos votos lulistas – já ofusca Jair Bolsonaro no segundo turno e desidrata a tese do voto útil difundida sob receio da vitória do candidato da extrema-direita.
O cenário é ainda mais animador para o representante da esquerda porque o capitão da reserva estancou nos 28% enquanto o movimento do petista (22%) é de alta – com possibilidade de crescimento entre o eleitorado para quem ele é desconhecido.
A configuração eleitoral enseja uma óbvia ironia histórica.
Dois anos atrás, o PT era defenestrado do poder sob um golpe jurídico-midiático embalado na falácia das pedaladas fiscais e respaldado pela alienação
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