Essa forte adesão dos setores militares, dos recrutas aos generais cinco estrelas, brigadeiros e almirantes, em apoio ao Capitão presidenciável, que cumpriu a carreira no Exército sem qualquer brilho – para ser elogiosa – talvez tenha sua origem nos bancos escolares.
No ano seguinte ao golpe, 1965, foi impressa uma nova cartilha de História do Brasil, para o ensino nas escolas militares, que instruiu cinco gerações de militares, e até hoje vigora.
Seu conteúdo ensina que não houve golpe em 64, houve uma “revolução” para eliminar a “ameaça vermelha” do comunismo, e houve “uma guerra”, em que os militares precisaram praticar a repressão em nome da ordem pública.
Tal versão se tornou obsoleta com a redemocratização e a farta informação colhida através de várias comissões criadas para apurar aqueles fatos, de documentos encontrados, das indiscrições do Wikileaks e também da farta documentação norte-americana, com relatos de diplomatas, vídeos e
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