Fernando Haddad e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Fotos Públicas
Publicado originalmente no perfil de Facebook do autor
POR RENATO JANINE RIBEIRO, filósofo e ex-ministro
Primeiro, é fundamental deslocar o debate da questão dos costumes, onde Bolsonaro deitou e rolou, para a dos programas sociais, nos quais o candidato tem posições muito impopulares.
Segundo, o PT tem que ser capaz de retirar votos do próprio oponente, disputando o voto daqueles mesmos que hoje votaram no candidato. Há uma janela para isso: a onda bolsonarista desta semana não chegou até a praia.
Foi uma onda, com um elemento irracional. Pode haver um refluxo, uma decepção de gente que o seguiu sem pensar muito.
Terceiro, é preciso que Haddad, que subiu meteoricamente nas intenções de voto como duplo de Lula, exponha mais sua identidade.
O próprio Lula só ganhou as eleições quando deixou de ser quem o partido queria que ele fosse, para ser
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