Texto publicado no Ponte:
Quando a jornalista Maria Teresa Cruz resolveu entrar no Parque Augusta, na região central da cidade de São Paulo, em abril de 2016, e mostrar a degradação produzida ali pelas construtoras Cyrela e Setin, que haviam comprado o terreno e erguido tapumes para proibir o acesso do público ao local, ela sabia que incomodaria gente graúda. Mas ela só descobriu o tamanho do incômodo que havia gerado no começo deste ano, quando recebeu em sua casa uma intimação judicial.
Ao consultar o processo, Teresa descobriu que estava sendo processada por nomes que encarnavam uma parte significativa da elite empresarial e política de São Paulo. Na queixa-crime registrada contra a
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