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Ao falar dos “homens de bronze” de Dostoiévski, o procurador Gerum falava de si mesmo. Por Fernando Hideo

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Gerum no julgamento de Lula no TRF 4

POR FERNANDO HIDEO LACERDA, advogado criminalista e professor de Direito Processual Penal da Escola Paulista de Direito, mestre e doutorando em Direito Processual Penal pela PUC de SP

A fala do procurador Maurício Gerum no julgamento de Lula no TRF 4 partiu de uma visão maniqueísta, que enxerga o mundo a partir de uma guerra entre os heróis do sistema de justiça aliado à mídia, contra os vilões representados pela defesa e todas as manifestações críticas do mundo acadêmico nacional e internacional.

Não há um jurista sério que defenda os fundamentos jurídicos da sentença. Bem por isso, todas as falas da acusação desviaram o foco para a questão ideológica.

Continue lendo no Diário do Centro do Mundo.


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