A Globo está fazendo uma cobertura extensa sobre uma pessoa que, viva, jamais foi lembrada pela emissora.
Desafio você a encontrar registros de entrevistas, análises ou mesas redondas com Marielle Franco.
Ou uma mísera menção a seu trabalho por parte dos jornalistas que ali militam.
Não tem nada, por razões óbvias.
Marielle, vereadora do Psol, defendia o oposto do que o grupo defende.
Seu ativismo pelos negros pobres das favelas, denunciando o abuso policial cotidiano, as chacinas diárias, simplesmente nunca coube na grade.
Mais recentemente, ela tornou-se crítica ferrenha da intervenção militar e relatora de uma comissão para acompanhar o Exército.
De uma hora para outra, gente como Merval Pereira, com sua dicção claudicante, passa a falar em “direitos humanos”, duas palavras que Merval não usa juntas, provavelmente, desde os bancos da escola nos anos 40.
Gerson Camarotti, com seus bastidores inúteis sobre um
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